O Brasil está mudando. Isso se encontra explícito em todos os lugares, e junto a essa corrente de mudança vem junto a maior mudança de todas: a educação brasileira. Leis já estão sendo feitas a fim de aumentar a qualidade da educação que o aluno aprende dentro da sala de aula. Porém, embora muita coisa esteja sendo colocada no papel, a verdadeira implementação dessas ideias está muito mais longe do que se imagina.
O acesso de universitários às faculdades, embora cada vez mais facilitado, esbarra no poder socioeconômico de cada lugar. Isso se encontra bastante explícito no Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2019. Regiões do Brasil na qual o acesso a empregos é maior, vemos um número maior de novos formandos todo ano, e consequentemente, maior número de profissionais capacitados para a educação de jovens e crianças da respectiva região.
A meta 15 do PNE (2014) afirma que cada professor deve atuar na área em que foi graduado. Porém essa meta ainda se encontra muito longe da realidade brasileira. Regiões mais pobres do Brasil como o Nordeste, apresentaram em 2018 até 52,9% dos docentes atuando em áreas fora da sua respectiva graduação.
Essa meta é de enorme importância para o desenvolvimento da educação básica brasileira, e subsequentemente, econômica. No entanto a dificuldade de se encontrar profissionais capacitados para suprir essas necessidades ainda é emergente. A proposta é perfeita, porém os meios para se alcançar o objetivo ainda estão fragilizados.
Os governantes devem adotar medidas que favoreçam a meta 15 do PNE. Investir na facilidade ao acesso as universidades, adotar medidas econômicas mais abrangentes e valorizar a classe dos professores. Infelizmente a medida adotada ainda não é suficiente para garantir uma educação de maior qualidade aos brasileiros. Vamos ter que ainda esperar a boa vontade dos governantes para, não apenas definir metas, mas verdadeiramente realizar medidas mais drásticas e realísticas.
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